Compreensão da equipe:

 A solidão é uma condição interior do Homem, um estado de espírito. A solidão não possui um só lado: de uma forma a pessoa se sente abandonada por não ter amigos ou uma companhia mais próxima, em outra ela pode ser por própria opção da pessoa, que se sente bem em ficar sozinha, pois sente-se livre, mas a pior das solidões é a que sentimos quando acompanhados, no meio de uma multidão. Não se trata de uma questão quantitativa, mas de compreendermos os outros e nos fazermos compreendidos por eles. Maridos e mulheres, pais e filhos, irmãos, parentes de quaisquer graus ou amigos, por mais íntimos que sejam, por maior afinidade que tenham conosco ou por mais que necessitemos de suas presenças, jamais nos completam.
 Para o filósofo Heráclito è na solidão que as pessoas podem fazer um exame de si próprio, se auto conhecer, é um momento de reflexão e de volta para dentro de si mesmo.
Muitas pessoas necessitam em alguns momentos da sua vida estar na solidão, pois é neste momento que elas desenvolvem atividades de extrema importancia pessoal, e para que isso aconteça é preciso se "isolar"  de tudo e de todos e estar na solidão.
" Tenho necessidade de solidão" afirma Nietzsche. Inevitavel, a solidão põe-se como necessária para o pensar.
É na siolidão que autor e personagem se revigoram, e se reencontram a si mesmos; é nela que se restabelecem do convivio com os homens.
A solidão quando é profunda e faz com que pessoas se sintam cada vez mais distante, e ausente do contato social é preciso ser observada, pois pode gerar problemas mais sérios, como por exemplo uma depressão.
Na velhice é comum se observar casos de solidão por idosos que foram abandonados por familiares.
O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) afirma em 'Ser e Tempo' que estar só é a condição original de todo ser humano. Que cada um de nós é só no mundo. É como se o nascimento fosse uma espécie de lançamento da pessoa à sua própria sorte. Podemos nos conformar com isso ou não. Mas nos distinguimos uns dos outros pela maneira como lidamos com a solidão e com o sentimento de liberdade ou de abandono que dela decorre, dependendo do modo como interpretamos a origem de nossa existência. A partir daí podemos construir dois estilos de vida diferentes: o autêntico e o inautêntico." 

 



Jessica Oliveira, Gleice Kelly, Ysabella Alaica, Raabe, Jessica Dias, Jessica Rocha, Laianne Sampaio.

Psicólogo destaca importância da família na recuperação das drogas

Para o psicólogo, a solidão, que é um fator que pode levar o indivíduo a usar drogas, não deve ser considerada como doença. “Comecei a usar drogas por presenciar sempre meu pai e minha mãe brigando em casa, e, muita dessas vezes, ele a agredia fisicamente”. Esta é a declaração de um jovem que desejou não revelar identidade, temendo represálias e preconceitos por parte de amigos e familiares. Ele também afirmou ter começado a usar drogas em consequência da falta de estrutura familiar. Ainda de acordo com o jovem, a ausência do pai e da mãe na fase de adolescência do filho pode ser também um fator determinante para que o adolescente se torne um usuário de drogas. “Eu presenciava atos de violência dentro de casa; meu pai, desempregado e batendo na minha mãe, isso só me levava para a rua, onde havia a ‘minha galera’. Só que, para ficar no grupo, tinha que cheirar ou usar crack”, contou o jovem. Tratamento Para o psicólogo Ary Nepote, a solidão é uma das razões para levar o jovem a usar drogas. “A solidão social em um grupo ao qual a pessoa pertencia e no qual passou a ser descriminada, a rejeição e também a ‘solidão cósmica’ – que é a ausência de Deus na vida das pessoas – podem ser fatores determinantes”, destacou Nepote. De acordo o Nepote, o jovem está afastado da família, que, segundo ele, hoje padece de um grande mal: o isolamento das pessoas na própria casa onde vive. “As pessoas não vivem juntas, moram juntas. Cada um tem afazeres específicos e, no momento em que esses afazeres terminam, buscam compensações, muitas vezes pela internet, que também é uma busca de referência de grupos sociais fora da família, assim como a internet, de certo modo, também os ajuda a se perceberem”, ressaltou Para o psicólogo, a solidão, que é um fator que pode levar o indivíduo a usar drogas, não deve ser considerada como doença. “Não podemos considerá-la como doença. Se me falta comunicação, falta proposta de encontro. Às vezes também não se tem a compreensão de que um diálogo é necessário e que, quando o silêncio é um fator que permanece no ambiente doméstico familiar onde eu pertenço, esse tipo de vazio tem que ser preenchido com propostas”, ressaltou. Questionado sobre as campanhas feitas pela mídia e que estão sempre direcionadas ao público jovem, o psicólogo alerta para a importância da participação da família no processo de recuperação das drogas. “Hoje está faltando para a família o papel de mediar o que a imprensa diz a respeito, com a realidade que a família convive, porque cada família tem valores e propostas, tem interesses e motivações pertinentes ao próprio grupo. Na medida em que isso pode ser mediado com as informações que a imprensa traz, é justo afirmar que a mídia também tem um fator educativo”, disse Ary. Segundo Nepote, o tratamento que pode produzir algum resultado na recuperação da dependência química é o que o próprio grupo de referência participa. “A família é a peça fundamental na recuperação das drogas, isso porque nós nunca devemos nos esquecer de que o ambiente onde o indivíduo mora é o ambiente natural onde ele sobrevive e convive”, orientou o psicólogo, enfatizando que “a família é fundamental no processo terapêutico de resgate à dignidade, pois nenhum tratamento por si só pode resolver o problema da dependência, fortalecendo a estrutura familiar, ele leva no seu conteúdo psíquico o valor da família na participação de sua recuperação”, comentou o psicólogo Ary Nepote.



Fonte:  http://www.noticiasdabahia.com.br/ultimas_noticias.php?cod=10683

As muitas vozes da solidão: de inimiga a amiga




Meu irmão! Queres caminhar para a solidão? Queres procurar o caminho que conduz a ti mesmo? Detém-te um pouco e escuta-me. ‘Aquele que procura, facilmente se perde a si mesmo. Todo partir para a solidão é culpa – assim fala o rebanho. E tu fizeste parte do rebanho durante muito tempo. A voz do rebanho continuará ressoando dentro de ti. Queres, porém, percorrer o caminho de tua tribulação, que é o caminho para ti mesmo? Mostra-me, então, teu direito e tua força para fazê-lo’. Nietzsche, Assim falou Zaratustra (Do caminho do criador)

Esta bela passagem da obra prima de Nietzsche traz em tona uma forte crítica ao projeto de vida que foi construído pela modernidade, ao mesmo tempo que sustenta a idéia do além-do-homem, aquele homem que para Nit consegue se libertar do peso dos valores de sua época – transvaloração dos valores.
Nietzsche começa surpreendendo dizendo que a solidão é o caminho que nos conduz para nós mesmos. O sentido da solidão que Nietzsche nos fala deve ser compreendido dentro de uma perspectiva existencialista, enquanto uma situação que permite ao homem um (re)inventar-se, superando obstáculos e condições difíceis que evidentemente fazem parte do devir, em contraposição com a ingênua idéia de que a vida pode ser isenta de sofrimento.
A solidão que não nos serve, de tal modo que Nietzsche chama nossa atenção para nos desprender do peso moral que ela sustenta (Todo partir para a solidão é culpa – assim fala o rebanho), é aquela enquanto estado abominado pela sociedade, carregada de sentido patológico. Esse sentido do termo, certamente sustentado por uma base moral cristã, é nos imposto pelo rebanho, pela cultura de massa que nos faz acreditar que o homem “sadio” é aquele que vive rodeado de vozes.
Para a nossa cultura, o homem sozinho, em contato consigo mesmo, é “mente vazia para produção diabólica”, como dito pelo cristianismo; ou pode ser um potencial “perigoso” pois é terreno fértil para duvidar das “verdades” que os mecanismos de poder engendram: o saber, a economia, a cultura, o Estado, etc.
Nossa educação é toda baseada em sutis elementos que silenciam a singularidade. Somos educados para o gregário, para viver como iguais, gostar e fazer o que uma ampla maioria faz, reproduzir o já pensado, etc.; e mais do que isso, aquele que se destaca por alguma singularidade pode ser cogitado a sustentar uma condição de desviante, rebelde, anti-social, individualista (em sentido liberal) entre outros termos já bem compreendidos no itinerário da exclusão.
A felicidade mutilada que o homem moderno inventou, traz como possibilidade para o seu acesso, o total afastamento do homem consigo mesmo. O fracasso está associado àquele que não consegue se jogar nos braços eufóricos das multidões compactuando do entretenimento fugaz e estéril de sentido que é comum para todos.
Este entretenimento como possível fonte de felicidade – não antes como uma forma de fuga desenfreada da solidão que é selada como a imagem do homem fracassado -, não cria e muito menos dá sentido à vida, não tem poder transformador e afasta o homem cada vez mais de si mesmo. O entretenimento da civilização moderna apenas condiciona homens e mulheres a seguirem ideologias, ordenha-os por supostos caminhos tidos como “corretos”.
A solidão que Nit nos fala é um contraposto a essa ideologia, e é elemento essencial do viver na medida em que possibilita ao homem o contato íntimo consigo mesmo. É auscultar o próprio corpo e modelar-se a si mesmo a partir das potencialidades da vida. Nessa relação livre de todo peso valorativo, está posto o reconhecimento da vida enquanto tragédia, e é justamente no sofrimento da tragédia que pode erigir a alegria e a afirmação incondicional do viver, tal como faziam os gregos pré-socráticos.
Nietzsche muda de órbita todo aquele sentido de “mal” que o homem moderno dá ao sofrimento e a dor. É reconhecendo nossa própria condição de horror que podemos contemplar o gozo e a alegria. Não se trata de aceitação nem conformismo, mas é por essa condição de relação “para além do Bem e do Mal” para com o sofrimento e a dor, que podemos nos empenhar em ações criativas do viver, dando sentido e significados a tragédia da vida. Em outras palavras, sem a dor e o sofrimento, onde haveria material em potencial para o homem fazer música alegre para o seu viver?
Há milênios a humanidade tem construído sua vida sob a ordem do gregário, este homem reconhece o que é bom para si a partir da legitimação do que é bom para a maioria. O próprio rebanho trata de punir aquele que se desgarra, colocando-o, como já dito, em alguma categoria patológica.
Nietzsche reconhece a difícil tarefa desse homem que já nasce em rebanho e é condicionado a ver o mundo dentro de uma perspectiva que é tida como “certa” (E tu fizeste parte do rebanho durante muito tempo. A voz do rebanho continuará ressoando dentro de ti.), de modo que “tornar-te quem tu és” não é algo possível dentro da perspectiva limitada de ver o mundo ordenado por essências.
Para ascender ao caminho que nos é próprio, relacionar-se com a vida e desfrutar daquilo que nos agrada sem precisar passar pela legitimação social do que é “bom”, o homem precisa superar o homem: transvaloração de todos os valores. Este é o caminho que Nietzsche ao longo de todo seu pensamento vai apontar.
Derrubando o peso dos valores o singular se liberta das correntes que lhes fora imputada pela força do hábito, pelo que foi convencionalmente chamado de “certo” ou “errado” em algum momento porque foi útil para um grupo de pessoas.
É necessário chamar atenção daqueles que, já bem condicionados pelo rebanho, certamente tomarão a proposta de Nietzsche como algo que transgride para a barbárie. Acostumados a separar o mundo em bom/mau, certo/errado, bem/mal, verdade/mentira entre outros pesos deformantes da vida, terão cristalizados uma ideologia que é cega para reconhecer que o além-do-homem não busca superioridade a partir da inferioridade da alteridade. Este homem é antes aquele que faz da sua própria vida uma obra de arte.
O caminho da solidão de Nietzsche não é o caminho do homem que se isola dos seus semelhantes, é o caminho daquele que sabe que não há nenhuma essência no mundo que regula o “certo” e o “errado”, e portanto vai ao encontro consigo mesmo, ouvir o seu corpo, seus órgãos e seu intelecto, e descobrir uma vontade de potência que lhe possibilite uma relação mais legítima com a vida.
Porém, qual o homem que está disposto a reservar um tempo para o deleite consigo mesmo? Qual aquele que tem coragem de vasculhar o seu horrendo interior onde coabitam “anjos” e “demônios”? É necessário ser forte para olhar para si próprio e se deparar com uma cacofonia de vozes, contraditórias e conflitivas, umas sobre as outras, querendo sobressair. És forte, tu, o suficiente, para isso? – Pergunta-nos Nietzsche.

* Imagem: Noite, Pietkra

http://www.eternoretorno.com/2008/10/27/as-muitas-vozes-da-solidao-de-inimiga-a-amiga/

A solidão é um "assassino oculto" do idoso

»

Britânicos promovem campanha contra o fim da solidão na velhice.

A solidão é o "assassino invisível" do idoso, que ameaça a saúde, tanto quanto a obesidade ou o tabagismo. O alerta é de uma campanha – Campaign to EndLoneliness – organizada por ONGs britânicas, que alegam que o custo emocional da solidão pode ser conhecido, mas os danos físicos provocados por ela têm sido negligenciados.

Segundo os promotores da campanha – Age UK Oxfordshire, Counsel and Care, Independent Age e WRVS – um em cada dez idosos britânicos sofre de solidão intensa, o que conduz a um risco aumentado de depressão, que favorece o desenvolvimento de maus hábitos alimentares e de práticas sedentárias, que excluem a atividade física do cotidiano. A falta de interação social aumenta as chances do idoso de sofrer com doenças degenerativas, como o Alzheimer.

O maior objetivo dos organizadores é sensibilizar os profissionais de saúde para a relação entre saúde precária e solidão na terceira idade. Por meio da divulgação de uma pesquisa, as entidades chamam atenção para uma conscientização social sobre o "horror da solidão" e seu "impacto pernicioso" sobre as pessoas mais velhas.

De acordo com o estudo das ONGs, realizado com 2.200 pessoas, apenas uma em cada cinco tinha ciência que a solidão é um fator de risco para a saúde. No Reino Unido, a solidão entre os idosos está aumentando, em parte, devido ao maior número de idosos morando sozinhos (mais da metade das pessoas com mais de 75 anos de idade vive sozinha) e, em parte, devido à dispersão das

famílias.

A Organização Mundial da Saúde já classifica a solidão como um fator de risco para a saúde maior que o tabagismo e tão grande quanto a obesidade.

Riscos da solidão na terceira idade

"Além dos custos sociais e econômicos, precisamos considerar as implicações emocionais e psicológicas de um número crescente de pessoas mais velhas, no Brasil e no mundo. Este é o aspecto mais interessante da campanha britânica. Não podemos ficar alheios ao tema", defende a médica Renata Diniz, que dirige a VR MedCare, empresa especializada em cuidados médicos na terceira idade.

O isolamento social e longos períodos de solidão podem levar o idoso a desenvolver um quadro de depressão. "A depressão é frequentemente uma doença crônica, com episódios de recorrência e de melhoria. Cerca de um terço dos pacientes com um único episódio de depressão apresentará outro episódio dentro de um ano, após a descontinuação do tratamento. E mais da metade terá uma recorrência em algum momento de suas vidas. Até o momento, mesmo antidepressivos mais modernos não conseguiram alcançar a remissão permanente na maioria dos pacientes com depressão profunda, embora a medicação padrão seja muito eficaz no tratamento e na prevenção dos episódios agudos da doença", diz a médica.

Por provocar um intenso sofrimento da alma, do corpo e da mente, a depressão é a principal causa de até dois terços de todos os suicídios. Homens deprimidos são mais propensos a cometer suicídio do que as mulheres deprimidas. "Preocupações suicidas ou ameaças de suicídio entre idosos devem sempre ser tratados com seriedade, sempre", alerta Renata Diniz.

A depressão profunda em idosos pode reduzir o tempo de vida, independentemente de qualquer doença pré-existente. A diminuição da atividade física e a falta de convívio social certamente desempenham um papel importante na associação entre a depressão e a gravidade de diversas doenças que acometem os idosos, tais como:

* Doenças cardíacas e ataques cardíacos: a depressão aumenta a severidade de um ataque cardíaco e pode até prejudicar a resposta do paciente à medicação para doenças cardíacas. Embora as pessoas com doenças cardíacas possam tornar-se deprimidos, isso não explica totalmente a ligação entre os dois problemas. Os dados científicos sugerem que a depressão em si pode ser um fator de risco verdadeiro para a doença cardíaca, bem como para sua gravidade aumentada. Uma série de estudos indica que a depressão tem efeitos biológicos sobre o coração, incluindo um maior risco de coagulação do sangue, alterações do ritmo cardíaco e fluxo sanguíneo do coração prejudicado. "Quanto mais grave a depressão, mais perigosa ela é para a saúde cardíaca. Mesmo em sua forma mais leve – que inclui sentimentos de desesperança experimentados ao longo de muitos anos – a depressão pode prejudicar a saúde cardíaca", explica a médica Vanessa Morais, que também dirige a VRMedCare, empresa especializada em cuidados médicos na terceira idade;

* Aumento da sensação de dor: "a depressão coincide com o aumento da dor em pessoas idosas com condições como artrite ou fibromialgia", afirma Vanessa Morais;

* Câncer: a relação entre depressão e câncer tem sido examinada há anos com algumas claras associações, como no câncer de pâncreas e mama. "Certamente a depressão e a ansiedade tem um impacto profundo na qualidade de vida dos idosos com outros tipos de câncer", diz a médica (com MW- Consultoria de Comunicação).

Solidão e Família

 
 
O psicólogo doutor Ary Nepote participou do Programa Paraguassú Notícias onde falou sobre o tema Solidão e Família.
 A entrevista não ficou restrita apenas aos temas propostos pelos apresentadores Nathy Senna e Antonio Rocha, vários ouvintes ligaram e participaram da programação com questões e indagações ao psicólogo.
Os primeiros questionamentos dos apresentadores para o entrevistado foram sobre os vários problemas que tem preocupado a sociedade como um todo.
 

Indagado sobre a solidão, o psicólogo de Ary Nepote, explicou sobre a diferença sobre depressão e solidão. “As pessoas confundem muito os conceitos, entre solidão e depressão, seria interessante que as pessoas colocassem na cabeça que a solidão é experiência que em muitos casos pode se transformar em depressão”, explicou.
Para fugir da proposta da entrevista, a maioria dos ouvintes participaram do programa fazendo questionamentos sobre drogas e os malefícios que ela provoca. Durante a entrevista, Nepote responsabilizou a falta de estrutura das famílias como o principal fator que tem sido responsável em levar muitos jovens a usar drogas.
“Percebemos hoje uma grande quantidade de jovens usando drogas, isso se dá pela falta de estrutura e embasamento nas famílias”, afirmou o psicólogo, enfatizando que, “isso também acontece porque a maioria das famílias não moram mais juntas, elas morrem juntas, convivem no mesmo espaço, mas se isolam”, salientou.
Além de drogas, família e solidão, outra abordagem dos apresentadores para o entrevistado foi sobre o bwllyng, problema que tem encontrado espaço na maioria das escolas atualmente. Finalizando a entrevista, Nepote reafirma mais uma vez para a equipe do Paraguassú Notícias que também no caso do bwllyng, o papel da família mais uma vez é fundamental. “Se a criança chega em casa chateada e magoada, a família tem que saber como tratá-lo pois esse é o tratamento que irá colaborar para não criar frustrações no adolescente”, orientou.

Clécia Rocha
 
 

Solidão por escolha